terça-feira, 24 de junho de 2008

Relíquia de um fronteiriço velho basto paysandu

Tento forte, bem sovado
Desquinado, couro crú
Maneando as abas do basto
Velho e bueno paysandu. No xucro ritual campeiro Domas, tropas, campereadas Moldou-se o quatro cabeças Ao longo da cavalhada. Lume a placa na estriveira Com três friso em cada lado Basteira feito a capricho Pra o lombo não ser pisado. Teu rangido é melodia Neste destino xirú Relíquia de um fronteiriço Velho basto paysandu. Acomodou-se de fato Na rudeza do serviço No formato encanoado Pra o domador por ofício. Sovado a golpe e rodada Sua serventia é eterna Trás o recurso na alça Se faltar força na perna.
Composição: Zeca Alves/Érlon Péricles/Ângelo Franco

Nenhum comentário: